"Dificilmente estou seguro do que digo, principalmente tratando-se do começo. Por isso deixo a caneta deslizar solta, tingindo a brancura da folha com o que me corre.
Mas nada do que escrevo é necessário, nada do que eu digo merece macular o papel, apenas preciso escrever, seja o que for, isso ou aquilo, qualquer coisa...
Mas preciso a quem falrar, que não seja a mim mesmo...
...dirijo-lhe a palavra no intuito de livrar-me daquilo que tanto me abala, me tortura, me pede outra expressão fora da dor.
Procuro alguém mais que ouvinte, que se disponha a perde-se em labirintos sem a preocupação de retorno."
( Jomar A. Bordim Borges)
Nenhum comentário:
Postar um comentário